O patrono

Amélia Pais dá nome a biblioteca da Escola

A professora e escritora Amélia Pais foi homenageada com a atribuição do seu nome à biblioteca da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, onde deu aulas.

Esta homenagem a Amélia Pais decorreu de uma proposta aprovada por unanimidade pelo Conselho Pedagógico da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo.

Amélia Pinto Pais nasceu em Fornos de Algodres, a 5 de outubro de 1943, e faleceu a 26 de maio de 2012.

Licenciada em Filologia Românica, pela Universidade de Coimbra, foi professora e autora dos manuais escolares Ler por Gosto, Ser em Português e Saber Português.

A língua portuguesa mereceu-lhe sempre muito do seu esforço e dedicação, tendo sido autora de diversas obras de caráter ensaístico sobre Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente e Padre António Vieira. Escreveu ainda a História da Literatura em Portugal, obra repartida em três volumes.

Camões era o seu autor de eleição e sobre ele disse que "é somente o melhor escritor do meu, do seu tempo e de todos os tempos". No seu blogue, denominado "ao longe os barcos de flores", está registada a sua última entrada, a 12 de maio. Publicou um poema de Marco Araújo que termina garantindo que "amigo é pra todo o sempre/e pela estrada afora".

Há cerca de 20 anos, a biblioteca iniciava um projeto inovador "Ler pode ser uma festa". Este projeto, dinamizado pela professora Amélia Pais, estendeu-se pelos anos em que a mesma permaneceu como diretora da biblioteca escolar.

Na sua atividade de docente da disciplina de Português, acompanhou sucessivas gerações de estudantes e isso mesmo despoletou outro gosto que a acompanhou para além da leitura: a escrita.

Depois de aposentada, continuou a atividade de escrita, alimentando com regularidade, por exemplo, o blogue barcosflores.blogspot.pt.

Em 2007, colaborou numa atividade em que a nossa biblioteca foi parceira: Ciclo de conferências: "10 livros que mudaram o mundo", onde falou sobre Odisseia.

Como tantas vezes gostava de dizer, com as palavras do poeta Mário de Sá-Carneiro: "Um pouco mais de sol - eu era brasa,/ Um pouco mais de azul - eu era além".

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